O amor na Humanidade é uma mentira.
E é por isto que na minha lira
De amores fúteis poucas vezes falo.
O amor! Quando virei por fim a amá-lo?!
Quando, se o amor que a Humanidade inspira
É o amor do sibarita e da hetaíra,
De Messalina e de Sardanapalo?
Pois é mister que, para o amor sagrado,
O mundo fique imaterializado
— Alavanca desviada do seu fulcro —
E haja só amizade verdadeira
Duma caveira para outra caveira,
Do meu sepulcro para o teu sepulcro?!
Augusto dos Anjos.
Aimagem se encaixou perfeitamente às palavras!
ResponderExcluirbeijos,
Bia
Mas o amor é mais.
ResponderExcluirCadinho RoCo
A dimensão do amor é incomensurável...
ResponderExcluirPode tocar os pontos do infinito ou ficar simplesmente tombado e esmaecido...
Bjgrande do Lago
Olá Lis
ResponderExcluirToda forma de sentimento e cultivo verdadeiro sempre nos traz calmaria... Se for cercada de mentiras... Grandes tempestades!
Mestre o Augusto dos Anjos!
Bjuxx e xerooo
Fiquei pensando: Como pode um post tão romântico, de Antoine de Saint-Exupéry, estar próximo de outro tão cético e racional? Só aqui no metamorfose...rs
ResponderExcluirAmbos são bons. Cada qual, à sua maneira.
Beijos carnavalescos!!!
poetas sempre sabem das coisas e eu vim saber o fim da piada...rs bjão
ResponderExcluirLindo poema...diferente mas gostei .
ResponderExcluirbeijinhos
Sonhadora
Uma boa semana para você!!
ResponderExcluirBeijos,
Bia
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQuerido Lis,
ResponderExcluirFalas de amor, e eu ouço tudo e calo
O amor na Humanidade é uma mentira.
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Eis o silêncio como via de resposta às mentiras da humanidade.
A propósito, os versos de Augusto dos Anjos são de uma perplexidade asfixiante.
Adorei a "Serenata" de Cecília. Quem sabe um vira um post?
Beijos,
Inês